A enfermeira está pedindo ajuda para sobreviver. |
A enfermeira assim como dezenas de funcionários, estão há três meses sem receber os salários, o 13º salário e o mês de Outubro quando o alcaide também assumiu.
Mãe de quatro filhos e um neto para sustentar, Maria Heliene foi obrigada a se submeter a mais humilhante das posições sociais pedindo ajuda pelas ruas e praças do Município de Arataca para a sobrevivência da sua família.
A enfermeira garante que o atual prefeito, lhe removeu da sua área profissional e transferiu para a educação, auxiliando em serviços gerais, completando o rol das suas humilhações.
Ela frisou que além de pedir ajuda de 0,25 a R$ 1.00 real em vias públicas para sustentar a família, também utilizou o aparelho de medir pressão cobrando 0,50 centavos, por pessoa para adquirir dinheiro para levar o pão para casa. "Eu conseguir em doações no domingo (26), com a aferição de pressão arterial, um total de R$ 80.00", disse reiterando que o prefeito está deixando muitas famílias viverem na mais extrema miséria.
A enfermeira disse ainda que sua situação de precariedade a está deixando humilhada e oprimida diante do que está vivendo nos últimos dias.
A comunidade se sensibilizou com a situação da funcionária pública |
As enfermeiras Leila Alves da Silva, Cailine Martins Mangabeira, Michele Mota da Silva, disseram que estão sofrendo humilhações, perseguição e atraso de pagamento. Durante toda a manhã desta segundas-feira a reportagem tentou entrar em contato com o prefeito para falar sobre o assunto mas as ligações não tiveram retorno.
Fonte: Otempojornalismo