O frenesi é importante porque os investidores têm sido bastante otimistas com relação às perspectivas do Facebook. O preço de sua ação mais que duplicou em 2013, fechando o ano acima de US$ 54. Isso reflete em parte o apetite insaciável do mercado por ações de mídias sociais, mas também é um sinal da convicção dos investidores de que os usuários não se cansarão da rede. Isso explica o interesse no artigo publicado em The Conversation, um site que publica pesquisas acadêmicas. Publicado por Daniel Miller, professor da University College London, o artigo dizia que os jovens estavam “fugindo em massa” do Facebook e que a rede social “não está apenas em decadência, mas sim morta e enterrada”. Os adolescentes hoje em dia preferem se comunicar por meio de novos serviços de compartilhamento de fotos e de mensagem como o Snapchat, WhatsApp e Instagram, território inacessível para mães e pais. Miller afirmou que chegou à conclusão de que o Facebook está perdendo sua atratividade para os adolescentes após entrevistar jovens de 16 a 18 anos de idade da Grã-Bretanha como parte de um estudo de redes sociais financiado pela União Europeia. Mas os críticos foram rápidos em apontar que a sua amostra – apenas 40 estudantes – era minúscula e que portanto era temerário fazer extrapolações a partir de um universo tão reduzido. Portanto o Facebook não está passando por um “momento MySpace”. No entanto, a empresa não pode ser complacente. Assim como muitas outras redes, ela tem incluído muitos clientes mais velhos. E a sua crescente reputação como uma espécie de Agência de Segurança Nacional dos pais explica porque alguns jovens estão mais cautelosos em relação à rede social. Em outubro de 2013 David Ebersman, o executivo-chefe de finanças do Facebook, admitiu que o número de visitas diárias de adolescentes mais novos havia caído. (Fonte: Bol)
