A senhora Maria José Neves de Oliveira, 62 anos, residente de Camacan, caiu no golpe do sequestro nesta segunda-feira (15). O golpe foi aplicado por um criminoso identificado como Jhonata Henrique dos Santos, provavelmente de algum presídio do País, e convenceu que ela fizesse um deposito em sua conta poupança,  na agência 6566, conta 346-6, Bradesco, um valor de R$ 1.500 reais em especie e R$ 150 em créditos. Por volta das 08:30, os bandidos ligaram para a idosa, dizendo que estava em São Paulo e deram a falsa informação que estavam com uma arma apontada para a irmã dela e sua sobrinha, pois se tratava de um sequestro, e se ela não depositasse a quantia de R$ 10 mil reais, as duas seriam mortas.

Para fazer as ligações que duraram pouco mais de quatro horas, os bandidos utilizaram os seguintes números de celulares: 21- 9693-3686 e 21- 9633- 8686. Um homem e uma mulher falaram no celular com a vítima para aplicar o golpe. Eles ficaram de 08;30 às 14:oo horas, a mantendo sob tortura psicologística, pois utilizava uma voz feminina que dizia, “Vovó, deposita logo o dinheiro, porque eles querem matar a mim e minha mãe, pois já entregamos a eles R$ 3 mil reais e faltam dois”.

Desesperada, Dona Maria foi até a Caixa Ecônomica Federal, ainda com os bandidos ao telefone. Ela conta que chegou dizer a eles que o que estavam pedindo, ela não tinha, e só podia depositar o valor de R$ 1.500 reais. O depósito foi feito na conta de Jhonatas Henrique dos Santos, o bandido. Ela informou ao plantão da delegacia circunscricional de Camacan, que a todo instante o bandido dizia: Você tem de dar seu jeito, porque se não depositar o dinheiro elas vão morrer.

Eles teriam pedido para que dona Maria, seguisse todas as instruções, porque se não fizesse, de acordo com as exigências, sua irmã e sobrinha, morreriam. Os bandidos também exigiram que ela não falasse sobre o sequestro pra ninguém. Para finalizar o golpe, eles também exigiram que ela rasgasse o comprovante de depósito e jogasse fora, sob a alegação que ela estava sendo seguida por uma motocicleta. Sobre isso, as autoridades policiais acreditam que eles estivessem blefando poi eles estavam falando do estado de São Paulo. O delegado Franceso Denis da Silva Santana, já está trabalhando neste caso.